Lucifer | 3×02 – The One With The Baby Carrot
Você percebe que os roteiristas estão felizes quando a série sai de uma monotonia já no início da temporada para te abrir um leque gigante de possibilidades de plots, com o pouquíssimo que tem demonstrado apenas em um episódio. Ainda sobre o mistério do Pecador, Chloe e Lucifer encontram pistas do assassinato que vimos no final de They’re Back Again, Aren’t They?, porém ele não se contenta com o suspeito dizendo que o seu novo inimigo em potencial não pode ser um sem teto qualquer. Ainda percebemos que neste plot Marcus mostra sua real intenção e diz que está atrás do mesmo líder de crime organizado, já que perdeu uma pessoa muito próxima de si para o Pecador.
Sinceramente, eu não acredito nessa história e toda vez que o Tom Welling aparece em cena me dá um arrepio de que ele não é coisa boa para Lucy e seus amigos. A teoria de que ele pode ser Deus em forma de gente também não me desce e eu estou, do fundo do meu coração, associando o personagem ao novo “rei do inferno”, mesmo que isso seja muito Supernatural para acontecer.
É a única explicação que vejo para o rosto demoníaco do Lucifer desaparecer e as asas sempre voltarem a crescer. Ele foi elevado à categoria de anjo novamente, como Linda lhe falou no início do episódio. Ela se juntou a Amenadiel para eles se livrarem dos restos das asas que Lucifer anda arrancando, e achei toda a conversa entre os dois e a forma como as asas foram “destruídas” bem natural dentro do roteiro. Também penso que isso pode vir a ser um bom plot para explorarmos o divino mais adiante na série.
Falando do caso do dia, a morte de um comediante nos fez voltar ao fato de que Daniel faz stand up e foi bastante divertido ver Ella pagar de fã de um dos suspeitos. Aquela velha briga entre comediantes de quem roubou a piada de quem levou ao assassinato e, com as investigações, tive uma surpresa ótima ao perceber que no fim das contas o verdadeiro culpado não era a pessoa mais óbvia – um homem com micropênis de quem faziam piadas.
O crime, que parecia ser de ódio passional, mostrou-se um crime de ódio por conta já das piadas roubadas. “Não é sobre roubar a ideia e sim sobre o que fazer com ela“. A justificativa da assassina, a produtora do comediante famoso que roubou as piadas do morto, foi justamente a lição que Lucy aprendeu no dia para voltar a ser um demônio e fazer acordo com os humanos mortais. O que me intriga muito, pois o personagem não perdeu esse poder divino… Até agora, pelo menos.