Lucifer | 3×03 – Mr. & Mrs. Mazikeen Smith

Se este não foi o melhor episódio da série, eu ainda não sei qual foi. Sinceramente, senhores roteiristas, só tenho a agradecer sobre tudo o que vocês vêm escrevendo para a adaptação da HQ. Lucifer não só está tendo uma excelente temporada como acabou de ter o melhor episódio. Este que, por incrível que pareça, não foi focado no protagonista de asas, mas sim na Maze – que andava sumida demais para o meu gosto e reapareceu assim como a pequena Trixie. Não tem dupla melhor, já que a química das duas em cena é ótima e o tal alívio cômico ainda consegue se sobressair mais que outros personagens. Beijos, Daniel.

O caso do dia foi para Maze, que estava tão entendiada e foi atrás de um dos mais procurados da lista policial, já que recebeu a dica de um deles que mais tarde descobrimos ser corrupto. O provável assassino de algumas adolescentes é charmoso e o tipo perfeito para mulheres solteiras, e com o emocional abalado, caírem na sua lábia. Mas ele está foragido no Canadá, onde Maze consegue rastreá-lo, porém na hora de voltar para os Estados Unidos tentam matá-lo. O que retira a suspeita do personagem e deixa no ar a dúvida de quem estaria de verdade por trás do caso, deixando Chloe bastante curiosa e tendo que mudar a imagem de mãe superprotetora do grupo para de policial investigativa com instintos. E logo ela pede que Daniel mude o roteiro das suas férias para ajudar Maze no caso estranho que ela se encontra.

Neste episódio vimos de forma mais explícita que a demônio tem uma humanidade enorme guardada dentro de si e que, finalmente, a sua procura pessoal chegou ao fim por ela encontrar o seu lugar no mundo em que o seu chefe escolheu para viver atualmente. De forma geral, foi ótimo ver que Maze e Lucifer se acertaram no novo contexto em que se encontram: entre humanos bons que passam o sentimento de família. E claro, ter um episódio específico para a personagem trouxe mais ação ao nível básico da série, o que é sempre bom de ver em tela com tantas coreografias de lutas boas.

Perceber que a personagem não foi esquecida e pode ser tão bem trabalhada quanto outros dentro do contexto da série é ótimo. E é até fofo mostrarem esse lado romântico no caso em que participou para vermos na realidade que ela tem sim sentimentos lá no fundo – ou não tão fundo assim.