Blindspot | 3×05 – This Profound Legacy
Blindspot anda tão intrigante que eu nem sei por onde começar direito a review: o caso da filha de Jane ou a morte misteriosa de Stuart, que ainda não entendemos nada e só estamos curiosos para saber como os roteiristas irão lidar com os mistérios mais bem bolados da série até agora. Mas comecemos pelo caso do dia, já que Patterson conseguiu descriptografar uma série de números na coluna da Jane. O código é um modo de transferência de evidências muito antigo da polícia que foi usado para esconder um babado bem forte dos Estados Unidos e da Rússia, já que um dos governadores na época era pedófilo e estuprador. Contudo, ele faleceu como nada mais que rei do país e agora o seu irmão quer apagar o histórico embaraçoso e também o filho herdeiro do trono real, fruto de um desses casos.
Achei ótima a sacada para dar início ao caso. A cena de Jane e Kurt no armazém de evidências foi, com toda certeza, boa. Porém, o ponto do caso foi entrelaçar o filho do ex-rei ao fato de que Jane tem sim uma filha de 18 anos, e vemos isso numa memória nova dela (pensávamos mesmo que não existia mais nada sobre o passado dela para vasculharmos). Sim, a Jane teve uma filha e, segundo Roman, Shepherd é a culpada pela separação das duas por conta de seus planos para com a sua filha. O pai foi um namorado do colégio e até o tio Roman tentou ajudar a irmã a encontrar a garota, mas falharam contra os planos de sua mãe.
Sobre a morte de Stuart temos um pouco mais a discutir: Tasha questiona Reade sobre suas andanças às escondidas com os homens perigosos do governo, mas logo baixa a bola, pois ele é seu novo chefe. É então que ela vai conversar com Patterson, a nova melhor amiga, e as duas decidem esperar um pouco para ver se Reade tem realmente algo com a morte de Stuart. Porém, encontram o telefone dele e a nossa nerd maravilinda começa a entrar no sistema para reaver antigos arquivos, deixando seu chefe estressado e preocupado, lógico. Vemos que ele e a vítima trocavam mensagens, mas a investigação leva a crer que, na verdade, Reade estava cobrindo algo para Hirst.
Quando questionado sobre, Reade ainda a defende e diz que se querem acusar alguém, que apresentem provas – foi neste momento que meu nível de ranço pelo rapaz atingiu o limite. Está mais do que claro que ele e os chefões estão envolvidos na morte de Stuart, mas ficar pagando de babaca com a Tasha e a Patterson foi o fim. Por favor, algum roteirista pode matá-lo? Mais uma vez a nossa nerd descobre alguma novidade sobre o caso, que Hirst pode estar manipulando a resolução das tatuagens para ninguém descobrir que uma delas leva ao fato de ela estar envolvida com outra mulher. Lembre-se: tio Roman também está fazendo o mesmo com o Weller.
P.S.: Uma bomba nos foi jogada ao final do episódio por vermos finalmente uma parte do que realmente aconteceu em Berlim: Kurt conheceu a filha de Jane. A garota sabia da existência da mãe e, assim como o agente do FBI, estava procurando-a. Até achei uns traços semelhantes nas duas atrizes, mas teremos que aguardar para ver como essa história terminou. Acredito que o emocional de Jane só irá ficar mais abalado daqui por diante.