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The Flash | 3×20 – I Know Who You Are

E é revelada a tão esperada identidade de Savitar, e por mais que tenha sido óbvio e muita gente já ter tido mil teorias acertando o que foi mostrado, realmente me surpreendeu. O episódio foi toda uma preparação para o momento em que descobriríamos a verdadeira faceta do Deus da Velocidade, e ele foi inteiramente muito bom. De longe, um dos melhores episódios da temporada, o que não era difícil também.

Toda a história mostrada em I Know Who You Are passava aquela tensão a todo momento em que tudo estava em perigo, e muita coisa tinha que acontecer em apenas quarenta minutos. A procura de Tracy, a pessoa que no futuro construiria um dispositivo que prenderia Savitar na Força de Aceleração; também a procura de Caitlin antes que ela se aliasse a Savitar; e a menos importante, tirando um pouco a tensão do episódio, que era a relação de Joe e Cecile, que no final teve sua importância crucial para a descoberta de Savitar.

A parte de ação construída com a Nevasca foi totalmente incrível e muito parecida com uma HQ. Ela criando gelo e “surfando” nele por toda a cidade enquanto buscava atacar Tracy foi uma cena muito bem feita e até demorada, pois sempre as ações nesta temporada de The Flash são rápidas, porém, essa não. E não podemos deixar de notar que parecia a cena do Gelado em Os Incríveis, foi muito igual e ótimo.

Tracy, agora entrando temporariamente para o time e descobrindo mais sobre o que fará anos à frente, e até dizendo o motivo de Savitar ter que usar uma armadura, mostra que tudo no futuro já começou a mudar. Durante esta temporada, eles tentaram de diversas formas alterar o futuro mudando pequenos eventos, mas foi a partir de quando Barry foi para este futuro que tudo realmente começou a mudar, como, por exemplo, a revelação da identidade de Savitar.

Como já dito, por mais que tenha sido um pouco óbvio que o próprio Barry fosse o Savitar, foi uma surpresa, pelo menos pra mim, com aquela sequência de flashbacks encaixando tudo que foi dito durante este terceiro ano e, no final, montando todo o quebra-cabeça sobre como iriam fazer com que o Velocista Escarlate fosse seu próprio vilão. Em poucas horas de episódio, muitos já reclamaram que não ficaram surpresos e nem chocados com a revelação, mas se esqueceram que todo esse arco da identidade do vilão não é para chocar ninguém, mas sim dar um sentido à história, o que é muito válido.

A revelação foi feita no final, então não tem como saber os motivos de tudo o que pode ter levado a isso e, provavelmente, vão explicar nesses três episódios restantes. Mais teorias devem ser criadas agora sobre o que tornou o nosso herói esperançoso num vilão que só busca poder. Se é um Barry de um futuro ainda mais distante, que sem a Iris percebeu que poderia ser mais rápido, e/ou se é de outra Terra onde a Iris não existe e se tornou assim. O certo é que a amada será o foco central dessa virada na vida do Flash, pois como eles mesmos já disseram, “não existe The Flash sem Iris West“. O melhor casal da DCTV, só resta aceitar novamente.

Vale aplaudir Grant Gustin por fazer a sua quarta versão de Barry Allen em The Flash. Agora temos o velocista na versão que já estamos acostumados na Terra 1, depois o Barry emo gótico pure darkness do futuro, outro da Terra 2 todo bobalhão e covarde, e agora uma versão do mal. Tatiana Maslany que se cuide.

Por fim, The Flash fez um dos melhores episódios de sua temporada, se não o melhor em termos de desenvolvimento de história, ação, twists e importância para o foco principal, e esperamos que seja assim até o final. Só tem mais três episódios para fechar toda a temporada, não tem cabimento os escritores da série nos enrolar ou fazerem episódios chatos a partir de agora para deixar a temporada menos ruim, ou será que tem?