Nerd de Pijama | Mãe, estou voltando para casa
Não tem nada melhor neste mundo do que ter “mainha”, né, minha gente? Apesar delas não entenderem muito bem nosso mundo nerd, as coleções de camisetas, as action figures nas nossas prateleiras, os gastos com livros e o que danado está na tela quando estamos jogando vídeo-game, mainha é mainha! E não poderíamos deixar passar esta data sem agradecer a todas estas figuras ilustres que Deus colocou em nossas vidas, nem que seja uma tia, uma vó, uma prima, uma irmã mais velha… Se você tem uma figura materna bem linda, este post é para você! E, claro, se você também é uma mãe de dragõezinhos lindos e é tão protetora do seu clã quanto a Molly Weasley.
Eu lembro da primeira vez em que sentei no sofá e estava passando Gilmore Girls no SBT, e foi minha mãe quem me convenceu a continuar assistindo aos episódios. Talvez por sentir um vínculo ou não. Toda vez que terminava um episódio e começa Friends, ela se levantava e eu continuava ali, ainda sentindo aquele amorzinho de fazer algo juntas mais uma vez.
Mas não se engane, mainha é a pessoa que mais vai arengar com vocês. Mesmo aos 40 anos, casado(a) e com filhos, ela vai virar para você e dar aquele pitaco de que suas crianças (também nerds) só ficam na frente do computador. Com o tempo vamos nos acostumando, já que temos tantos exemplos desse amor no mundo da cultura pop, e agradecendo também por ela rir das camisetas nerds velhas e rasgadas – “Parece que você só tem essa camisa! (…) Eu lembro quando você comprou esse boneco, ainda morava comigo”.
Não dá mais para listar as nossas personagens favoritas com tantos exemplos bons hoje em tela, e ainda bem que em pleno 2018 temos essa enxurrada de mãezonas para nos dar lições nas séries, livros e filmes. Mas um dos meus exemplos mais atuais é ninguém menos que Violet Bordelon, ou Tia Violet para os fãs de Queen Sugar. Uma senhora tão forte quanto o roteiro da série e que ainda enfrentando o mundo no início de sua terceira idade, está cuidando de seus três sobrinhos e netos. A personagem de Tina Lifford na série é simplesmente o exemplo mais próximo que tenho da minha família materna, a qual é cheia de matriarcas diferentes e, claro, bem protetoras do grande ninho que foram criando.
Mesmo com séries como Big Little Liars, a qual também adoro por termos várias divergências do símbolo materno atual, Tia Violet é aquela pessoa que vai te oferecer uma bebida na festa, mas vai fazer questão de conhecer seus meros crushes na vida. E não tem nada melhor do que você poder contar com uma pessoa dessas na vida. Acredito que ser mãe é simplesmente amar, cuidar, proteger e passar algo adiante, seja você um(a) filho(a) ou não.
Faz uns cinco anos que sou mãe do Bruno e, sinceramente, ainda estou aprendendo todos os dias como é isso direito. Aliás, ainda temos que aprender a ser filhos também. Cada dia perto ou longe de mainha/mamãe/mãe, seja lá como você chama sua velha, é um dia que vale a pena ser vivido, não só para comer bem – comida de mãe é melhor do que qualquer outra no mundo –, mas para aprender com ela e ensiná-la. Pois lembrem-se, ninguém nasce sabendo ser mãe ou filho e não é toda mulher que está preparada para a maternidade.
Para finalizar, reservei este espaço aqui para agradecer a todos os bons exemplos que vemos no mundo nerd… E não são poucos e nem são apenas os mais recentes. Contudo, se isso for possível hoje, vai lá com aquela “brusinha” nerd velha e rasgada mesmo, abrace sua coroa e agradeça pelo amorzinho dela. E mesmo para quem está sendo cuidado pelas suas lá de cima, gente, elas nunca param de olhar por nós, então agradeça também. Afinal, quem tem mainha tem tudo na vida!