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Blindspot | 2×22 – Lepers Repel

Se tivemos uma reta final de temporada ruim, esta finale acompanhou o nível de bons episódios que vínhamos tendo e tirou o fôlego de quem assistiu. Primeiramente, Weller e Keaton conseguem escapar do Protocolo Truman e vemos que realmente era tudo armação de Shepherd, já que o líder dos COGS trabalhava para ela. De volta ao prédio do FBI de Nova York, ainda vemos que tudo está muito tenso: a agência meio destruída, Jane e Patterson perdidas no meio da bagunça e a chegada de uma nova diretora para assumir, já que Weller está oficialmente sob custódia da Segurança Nacional. A nova diretora até é simpática, ajudou nossos amiguinhos durante todo o episódio e não foi chata com a Jane, só disse que ela pode ser livre agora depois de tudo – assunto este que comentarei mais adiante.

Patterson ainda está praticamente perdendo a cabeça com tudo o que aconteceu, Reade está de volta e Zapata saiu do hospital para completar a missão como boa agente que é. Descobrimos mais sobre o Protocolo Truman quando Weller e Keaton chegam ao FBI. As bombas, que eu pelo menos pensei terem sido feitas com o material roubado por Sandstorm do outro lado do mundo, na verdade eram só bombas mesmo. O material Shepherd usou para o plot desta finale, que nada mais é do que explodir metade dos Estados Unidos com este composto nuclear. Apenas.

Se antes a Patterson me representava com sua carinha de desespero, após descobrir isso todo o elenco desesperado me representou. Mas calma que nada é tão simples assim. O presidente está se reunindo com vários líderes mundiais na Casa Branca e, para ativar todo o composto nuclear, os terroristas precisam de um satélite que não pode ser hackeado da Terra.

Sim, meu queridos, não tem como entrar no sistema do tal satélite de maneira tão simples. Só que temos uma Patterson para salvar o dia e pedir ajuda da NASA para tentar hackear o mesmo de um outro satélite através de um sinal. Tudo isso parece meio complicado, contudo ainda tem mais plots no meio deste bolo, como o fator do controle do satélite terrorista ter sido engolido por Shepherd, que está com Roman nas ruas de Washington num caminhão cheio de material nuclear para quando a parte secreta do satélite alcançar a Terra. Se parece complicado, é muito mais quando vemos o episódio, já que o desespero durante as cenas de ação estava colocando em risco nada mais do que uma explosão nuclear que mataria metade da população norte-americana.

Vimos que Jane e Weller finalmente conseguem deter Shepherd depois de uma sequência de ação bastante tensa envolvendo lutas entre Jane e sua família, literalmente. Pausa para o fato de ela deixar o Roman escapar após tudo, guardem esta informação. E claro, muito tiroteio perto de compostos nucleares… Apenas isso. Fico sem fôlego até de explicar, mas foi isso mesmo, meus queridos. Muita ação que encaixou perfeitamente com tudo, desde atuações até o roteiro da temporada, e o que foi rever a Nas bem no finalzinho deste plot de Sandstorm? Amei!

Como cliffhanger da temporada, vimos que finalmente nosso casal Jane e Kurt ficaram juntos, porém dois anos depois a vemos reclusa numa montanha. Kurt a encontra e diz que ela precisa voltar para casa para resolver um problema: toda a sua antiga equipe foi sequestrada e ele recebeu uma caixa que contém um metal estranho. Ao toque singular das digitais dos dois, vemos o desenho do pássaro tatuado no pescoço da Jane. E ao encostar o metal na tatuagem, todo o corpo dela se ilumina, revelando outros desenhos. Na minha opinião, são outras tatuagens escondidas, dando assim um desfecho grande e confuso para a próxima temporada, já que só nessas pequenas cenas temos muitas informações sobre o que aconteceu com os nossos personagens durante dois anos inteiros, e o principal: por que Jane está longe de tudo e todos se até então ela estava super feliz com o Weller?